Em 1997 ninguém mais duvidava, o Grêmio era um dos maiores clubes do Brasil, favorito a qualquer título que disputasse, isso porque foi nos anos 80/90 que a equipe azul atingia seu auge futebolístico, com conquistas memoráveis e plantéis inesquecíveis. No ano do tricampeonato da Copa do Brasil não foi diferente, com a equipe semelhante aos anos anteriores o Imortal foi longe, na Libertadores foi eliminado após uma manobra da CBF que tirou o melhor jogador da equipe, Paulo Nunes, do confronto contra o Cruzeiro pelas semifinais do torneio, desfalcados não resistimos aos mineiros que acabaram campeões da América.
Apesar dos desgostos da Libertadores, a Copa do Brasil foi o brilho do ano gremista. Era a terceira taça da competição e pela terceira vez conquistávamos sem perder um jogo sequer, uma verdadeira demonstração de grandeza do maior campeão da copa.
A competição
Em 1989 a Confederação Brasileira de Futebol criava sua segunda maior competição nacional, a Copa do Brasil era o caminho mais fácil para chegar à cobiçada Copa Libertadores da América, o que despertou de imediato o interesse dos grandes clubes, dentre eles o Grêmio, mais bem sucedido participante do torneio, somando sozinho seis finais nas nove edições disputadas até então.
Três anos haviam se passado desde a última conquista da copa. Sempre marcando presença, o Imortal somou em 95 mais um vice da competição, sendo em 96 eliminado somente nas semifinais pela forte equipe do Palmeiras.
A conquista
Com um time embalado pelas conquistas da Copa Libertadores de 1995 e do Campeonato Brasileiro e Recopa de 1996, o Grêmio chegava a mais uma participação na Copa do Brasil com status de favorito. Com estrelas como Paulo Nunes, Arce, Rivarola, Roger, Danrlei, Dinho, Carlos Miguel e outros, o Tricolor era uma equipe temida e sempre respeitada.
Na primeira fase pegamos o tradicional Fortaleza. Apesar da importância regional, os cearenses estavam longe do momento mais áureo de sua história, disputando a Série C, tinham apenas na Copa do Brasil a chance de confrontar uma grande equipe em uma competição de ponta. A alegria não durou muito, isso porque o Grêmio aproveitou-se da fraqueza do adversário, vencendo o primeiro jogo fora de casa pelo placar de 3x2 e despachando o adversário com um 3x1 no Olímpico.
O Imortal seguiu, não podendo dizer o mesmo de grandes como o Cruzeiro (eliminado pelo Santa Cruz-PE), Fluminense (eliminado pelo Ceará), Botafogo (eliminado pelo Vitória-BA). As derrotas de grande porte deixavam uma coisa clara, a competição de 97 era mais difícil que as conquistas anteriores de 94 e 89, mesmo assim estávamos firmes e fortes para o próximo confronto com a Portuguesa Santista, rival da final do Brasileirão do ano anterior. No primeiro jogo em Porto Alegre uma vitória gremista por 2x1 colocou o Imortal com um pé na fase seguinte, apesar do resultado perigoso o empate em 1x1 no estádio Canindé em São Paulo classificou o Imortal.
O primeiro jogo da final foi equilibrado, culminando em um empate sem gols no Olímpico e no aumento considerável do ego flamenguista, que já contava o título como conquistado. No jogo de volta veio à redenção, com mais de 100 mil pessoas no estádio Maracanã, os gremistas calaram a torcida do Flamengo que gritava "Ah! eu to maluco" com um 2x2 e um coro ensurdecedor de "Ah! EU SOU GAÚCHO", nada poderia ser maior...
Apesar dos desgostos da Libertadores, a Copa do Brasil foi o brilho do ano gremista. Era a terceira taça da competição e pela terceira vez conquistávamos sem perder um jogo sequer, uma verdadeira demonstração de grandeza do maior campeão da copa.
A competição
Em 1989 a Confederação Brasileira de Futebol criava sua segunda maior competição nacional, a Copa do Brasil era o caminho mais fácil para chegar à cobiçada Copa Libertadores da América, o que despertou de imediato o interesse dos grandes clubes, dentre eles o Grêmio, mais bem sucedido participante do torneio, somando sozinho seis finais nas nove edições disputadas até então.
Três anos haviam se passado desde a última conquista da copa. Sempre marcando presença, o Imortal somou em 95 mais um vice da competição, sendo em 96 eliminado somente nas semifinais pela forte equipe do Palmeiras.
A conquista
Com um time embalado pelas conquistas da Copa Libertadores de 1995 e do Campeonato Brasileiro e Recopa de 1996, o Grêmio chegava a mais uma participação na Copa do Brasil com status de favorito. Com estrelas como Paulo Nunes, Arce, Rivarola, Roger, Danrlei, Dinho, Carlos Miguel e outros, o Tricolor era uma equipe temida e sempre respeitada.
Na primeira fase pegamos o tradicional Fortaleza. Apesar da importância regional, os cearenses estavam longe do momento mais áureo de sua história, disputando a Série C, tinham apenas na Copa do Brasil a chance de confrontar uma grande equipe em uma competição de ponta. A alegria não durou muito, isso porque o Grêmio aproveitou-se da fraqueza do adversário, vencendo o primeiro jogo fora de casa pelo placar de 3x2 e despachando o adversário com um 3x1 no Olímpico.
O Imortal seguiu, não podendo dizer o mesmo de grandes como o Cruzeiro (eliminado pelo Santa Cruz-PE), Fluminense (eliminado pelo Ceará), Botafogo (eliminado pelo Vitória-BA). As derrotas de grande porte deixavam uma coisa clara, a competição de 97 era mais difícil que as conquistas anteriores de 94 e 89, mesmo assim estávamos firmes e fortes para o próximo confronto com a Portuguesa Santista, rival da final do Brasileirão do ano anterior. No primeiro jogo em Porto Alegre uma vitória gremista por 2x1 colocou o Imortal com um pé na fase seguinte, apesar do resultado perigoso o empate em 1x1 no estádio Canindé em São Paulo classificou o Imortal.
O rival das quartas-de-final era o perigoso Vitória da Bahia, equipe que havia eliminado São Paulo e Botafogo nas fases anteriores. Mesmo com o histórico, os baianos sucumbiram ao poder gaúcho no primeiro jogo no Olímpico, a goleada por 3x0 praticamente carimbava o passaporte gremista para as semifinais. No jogo de volta a confirmação, o empate por 3x3 deixou claro que o Grêmio não vinha à competição para passear.
Nas semifinais sobravam apenas os maiores, de um lado Corinthians e Grêmio, do outro Flamengo e Palmeiras. Era a hora de mostrar quem era o melhor, foi então que no primeiro jogo os gaúchos fizeram o crime, matando os paulistas com um 2x1. No jogo de volta o empate por 1x1 garantiu mais uma final ao currículo do Imortal.
O rival pelo título era o Flamengo liderado por Romário, que havia eliminado o forte Palmeiras vencendo os dois jogos das semifinais. O adversário já era conhecido de outras épocas, como por exemplo o título roubado da final do Brasileirão de 82. O Grêmio não podia errar, pois sabia que os cariocas seriam favorecidos quando surgisse a oportunidade.
1ª Fase | |||||
Fortaleza | 2 | X | 3 | Grêmio | 18/03 |
Grêmio | 3 | X | 1 | Fortaleza | 25/03 |
Oitavas-de-Final | |||||
Portuguesa | 1 | X | 2 | Grêmio | 04/04 |
Grêmio | 1 | X | 1 | Portuguesa | 08/04 |
Quartas-de-Final | |||||
Grêmio | 2 | X | 0 | Vitória | 18/04 |
Vitória | 3 | X | 3 | Grêmio | 03/05 |
Semi-Final | |||||
Corinthians | 1 | X | 2 | Grêmio | 08/05 |
Grêmio | 1 | X | 1 | Corinthians | 15/05 |
Final | |||||
Grêmio | 0 | X | 0 | Flamengo | 20/05 |
Flamengo | 2 | X | 2 | Grêmio | 22/05 |
DADOS DA FINAL | |
Local: | Rio de Janeiro/Rio de Janeiro |
Estádio: | Maracanã |
Data: | 1° de julho de 1997 |
Hora: | |
Árbitro: | Wilson de Souza Mendonça (PE) |
Assistentes: | |
Gols Grêmio: | João Antônio aos 6 minutos do 1º tempo Carlos Miguel aos 32 minutos do 2º tempo |
Gols_Flamengo: | Lúcio aos 30 minutos do 1º tempo Romário aos 41 minutos do 1º tempo |
GRÊMIO | FLAMENGO |
DANRLEI | ZÉ_CARLOS |
ARCE | FÁBIO_BAIANO |
RIVAROLA | LUIZ_ALBERTO |
MAURO_GALVÃO | FABIANO |
ROGER | ATHIRSON |
OTACÍLIO | JAMIR |
ÉMERSON | MAURINHO |
JOÃO_ANTÔNIO | NÉLIO |
CARLOS_MIGUEL | EVANDRO |
RODRIGO_GRAL | ROMÁRIO |
PAULO_NUNES | SÁVIO |
TÉCNICO: EVARISTO DE MACEDO | TÉCNICO: SEBASTIÃO ROCHA |
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