Tradicionalmente os times da Europa e alguns da América fazem ou fizeram torneios com outros times do Mundo. O próprio Grêmio já participou de diversas copas promovidas por clubes ou empresas privadas, como o
Troféu Colombino, a
Copa Phillips, a
Copa Rotterdam e tantos outros.
Esses torneios tendem a destacar a marca do clube promovedor e dos visitantes, além de atrair público para partidas nem sempre vistas. Esse é o contexto do Brasil, em que clubes daqui tem extrema dificuldade de jogar contra times europeus e asiáticos, por exemplo.
Quando ocorre uma partida contra clubes do velho continente os estádios recebem um bom público para assistir os embates quase inexistentes. É o que irá ocorrer neste domingo na inauguração da Arena do Grêmio. Claro que é um momento especial, o primeiro jogo do estádio, mas a torcida iria, certamente, valorizar muito uma competição deste porte todo o ano.
Nesse sentido, deveria o Grêmio investir nessa ideia. O primeiro jogo, ou melhor, a primeira edição, está ai, no dia 8. Talvez a ICBC Arena Cup (já que o ICBC pinta como favorito a nomear o estádio) seja uma bela jogada de marketing.
Esse ano o Hamburgo, no ano que vem o Manchester City (clube que o Grêmio quer fazer parceria), no seguinte o Milan, o River Plate, Kawasaki Frontale, D.C. United, em fim, é uma gama interessante de possibilidades.
Claro que foi caro trazer o Hamburgo, mas o foi porque os alemães sabiam de sua importância neste momento. Muitos outros clubes vêm ao Brasil por pouco menos do que a bilheteria daria, ou até de graça, é o caso dos europeus que fazem excursões aos EUA e ásia de vez em quando.
Cabe ao Grêmio buscar concretizar essa oportunidade que nasce com a Arena.