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O Dia em que o Grêmio venceu a URSS

Conheça essa façanha esquecida

28/02/2010

Fotos interessantes da conquista



GAUCHÃO'10: O Grêmio é campeão da Taça Fernando Carvalho


Um momento emocionante a ser lembrado na história do Tricolor, não o fato de conquistar um turno do Gauchão, mas sim o de ver Fernando Carvalho, grande ídolo colorado, entregando o troféu de campeão para os gremistas. Agora é momento de comemorar mais uma taça no memorial do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

Com a vitória teremos mais tempo para nos dedicarmos ao pentacampeonato da Copa do Brasil, onde somos os grandes favoritos, o resultado nos garante na final e, se conquistarmos o segundo turno também, seremos campeões antecipados. Ainda temos três jogos pelo estadual antes de seguir à competição nacional, Avenida, Porto Alegre e Inter-SM, praticamente 9 pontos garantidos.


Primeiro tempo

A final começou dura, nos minutos iniciais muita violência, principalmente por parte dos visitantes. Com um numero grande de faltas, o jogo só teria modificação na bola parada, o Grêmio tentou, assim como o Novo Hamburgo, mas chances mesmo foi uma, um gol de Borges anulado, depois disso somente no meio da primeira etapa.
Foto: Diego Vara
Aos 20 minutos, de tanto tentar o Imortal fez. O gol em uma cobrança de falta foi marcado pelo mais odiado jogador da equipe, Ferdinando. O ex-jogador do Avaí não se fez de rogado e pediu para Hugo, que sofreu a falta, para bater, com a afirmativa mandou forte direto para o gol. Aberto o placar no Olímpico Monumental, as vaias se tornaram aplausos, pena que não é sempre assim.

O Nóia tentava o ataque, mas, assim como o Tricolor, não encontrava espaços para finalizar. Nem escanteios nem faltas, somente uma bola foi contra o gol rival, para boa defesa do goleiro gremista Victor. Do nosso lado uma baixa, Borges sofreu lesão muscular e teve de ser substituído.


Foto: Diego Vara
No restante Victor não teve muito trabalho, continuava a sina anilada tentando furar o bloqueio gremista e o problema tricolor tentando passar pela muralha hamburguense e ampliar a vantagem. No fim, acabou os 45 minutos iniciais sem mais bola na rede.


Segundo tempo

No retorno do intervalo os visitantes adotaram outra postura, antes muito defensivo, o Novo Hamburgo resolveu pressionar os tricolores, principalmente em jogadas com Rodrigo Mendes, destaque do clube na temporada.

Foto: Diego Vara
Em uma das melhores chances do Anilado, Rodrigo Mendes, mandou a bola sobre o gremista Maurício, a bola desviou e foi para o gol do Imortal, Victor, bem posicionado, tirou a bola com os pés, grande defesa. Gustavo Papa também se destacou, mas não conseguiu buscar o empate.

O adversário jogava sozinho, no lado gremista muita retranca, Silas mudou o time na segunda etapa, reforçando o meio campo e a defesa, enquanto o técnico anilado Gilmar Iser investiu na ofensividade, no fim das contas o Novo Hamburgo não conseguiu o tão sonhado primeiro turno e, assim como 2009 (início da nova fórmula), o titulo ficou com a capital.


Foto: Diego Vara
Na hora da entrega da Taça, o ex-presidente campeão do Mundo pelo Internacional deu aos gremistas o primeiro título de 2010. A cara não estava das melhores, como Koff em 2009, mas recebemos de braços mais do que abertos essa grande gentileza.


FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 1 x 0 NOVO HAMBURGO
Local: Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 28 de fevereiro de 2009, domingo
Árbitro: Carlos Simon (Fifa)
Assistentes: Autemir Huasemann (Fifa) e Paulo Conceição
Público: 34.313
Cartões amarelos: Maurício, Ferdinando, Fábio Rochemback e Fábio Santos (Grêmio ); Cláudio Luiz e Édson Borges (Novo Hamburgo)
Gol: Ferdinando, aos 20 minutos do primeiro tempo;
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Rafael Marques, Maurício e Fábio Santos ; Ferdinando, Fábio Rochemback, Hugo e Douglas (Adilson); Borges (William) e Jonas (Maylson)
Técnico: Silas
NOVO HAMBURGO: Juninho; Micael (Rodrigo Mendes), Cláudio Luiz e Édson Borges; Chicão (Michel), Émerson, Márcio Hahn, Preto (Maiquel) e Paulinho; Edimar e Gustavo Papa
Técnico: Gilmar Iser


Resultado/Próximo jogo

A vitória na Taça Fernando Carvalho habilita o Grêmio a final do estadual, mesmo se não conquistarmos a Taça Fábio Koff, se coparmos na segunda também, seremos automaticamente Campeão Gaúcho de 2010, sem necessidade de jogar outros dois jogos.

Nossa próxima partida é dia 03 de março no estádio dos Eucaliptos em Santa Cruz do Sul. O jogo será contra a equipe do Avenida.




Vídeo:

24/02/2010

Grêmio Tetracampeão da Copa do Brasil de 2001



Quatro anos depois da última conquista da Copa do Brasil em 1997, o Grêmio chegaria ao seu quarto título da competição. Com o equilíbrio cada vez mais acentuado das competições brasileiras, não conseguimos repetir as façanhas dos anos anteriores, em que conquistamos as taças de forma invicta, todavia o adversário na disputa era, assim como em 97, uma grande equipe, só não maior do que o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.


A competição

Criada em 1989, a Copa do Brasil sempre foi a segunda maior competição do país, tão cobiçada quanto o Campeonato Brasileiro. No primeiro ano de disputa fomos quem ergueu a taça, de lá para cá repetiríamos a glória outras duas vezes, em 94 e 97, todas sem perder sequer um jogo.

Com mais de 10 anos de disputa, a competição tinha no currículo de campeões equipes como Cruzeiro e Grêmio, ambos tricampeões, além de Corinthians, Flamengo, Palmeiras e Internacional, todos com um título cada.


A conquista

A parceria gremista com a empresa de marketing ISL possibilitou a criação de um grupo vencedor, com estrelas do futebol brasileiro e internacional que seriam contratadas com dinheiro da empresa suíça, possibilitando ao Grêmio chegar a sua quarta conquista da Copa do Brasil em 2001.

Com Marcelinho Paraíba, Danrlei, Tinga, Roger, Zinho e outros, o técnico gremista Tite faria a mais difícil Copa do Brasil que o Imortal já tinha conquistado, isso porque a cada ano que passava o título nacional ganhava mais prestígio e, consequentemente, mais clubes de ponta chegavam nas fases decisivas.

O Grêmio iniciou sua décima primeira participação na competição com derrota, uma das duas únicas que teria durante toda a competição. Jogando contra o Vila Nova de Minas Gerais, a equipe tricolor perdeu o jogo de ida por 3x2. Na partida de volta no estádio Olímpico, uma vitória por 4x1 classificou os gaúchos para a segunda fase.

Depois dos mineiros, foi a vez do Santa Cruz de Pernambuco derrotar o Grêmio longe do Rio Grande. No jogo de ida, um magro 1x0 para os pernambucanos foi a última derrota da equipe gaúcha na competição, logo no jogo de volta a goleada de 3x1 classificou o Grêmio para enfrentar a primeira grande equipe da copa. As surpresas da segunda fase ficaram por conta de Internacional, Santos, Botafogo e Atlético Mineiro, todos eliminados por equipes proporcionalmente inferiores.

O grande jogo das oitavas-de-final ficava por conta de Grêmio e Fluminense, isso porque nesta fase apenas os dois times, dentre os grandes, se enfrentariam. No primeiro jogo no estádio Olímpico vencemos pelo perigoso placar de 1x0, a decisão ficava para o Rio de Janeiro, onde certamente a torcida do Tricolor Carioca iria lotar. Na partida de volta o estádio Maracanã viu seu time ser eliminado pelo forte Tricolor Gaúcho após um empate sem gols, mais uma vez o Imortal chegava a uma fase decisiva da segunda maior competição do país.

Depois de um grande resultado, seguimos para as quartas-de-final, o adversário de então seria o forte São Paulo. No primeiro jogo, dentro do estádio Olímpico, vencemos por 2x1. O resultado impressionante aconteceria sete dias depois, em um jogo de sete gols, vencemos na casa do adversário por 4x3, estávamos cada vez mais próximos e prontos para o quarto título da competição.

O penúltimo desafio antes da decisão era do Paraná, o Coritiba, que havia eliminado o Flamengo na fase anterior, era o traiçoeiro rival. Fizemos escore na primeira partida, o 3x1 sobre os "coxas brancas" daria mais tranquilidade para o jogo de volta no estádio Couto Pereira. Com a classificação na mão os gaúchos venceram mais uma, 1x0 sobre os adversários, duelando contra o Corinthians pela taça.

Velho conhecido, o Corinthians já havia decidido um título contra o Imortal. Em 1995, a final da Copa do Brasil havia sido ganha pelos paulistas, que se aproveitaram do fato de o Grêmio priorizar a Libertadores da América. Agora era diferente, o Tricolor Gaúcho estava focado na conquista do tetra e, no dia 10 de junho, como bom anfitrião, deixou o adversário a vontade com um 2x2, isso porque uma semana depois iria para São Paulo, onde esperaria o mesmo tratamento.

Então, no dia 17 de junho, o estádio Morumbi com mais de 50 mil espectadores estava pronto para conhecer o novo campeão do Brasil. De um lado o Grêmio-ISL, do outro o Corinthians, atual campeão Mundial de Clubes, era uma decisão digna de Campeonato Brasileiro. A vantagem estava com os paulistas, que haviam empatado com gols o jogo de ida e estavam com a mão na taça, mesmo assim a garra do clube gaúcho falou mais alto, 3x1 em plena cada do adversário. Nada poderia ser maior. Grêmio Tetracampeão da Copa do Brasil, Hexacampeão Nacional.





1ª Fase
Vila
Nova
3X2Grêmio14/03
Grêmio4X1Vila
Nova
21/03
2ª Fase
Santa
Cruz
1X0Grêmio18/04
Grêmio3X1Santa
Cruz
26/04
Oitavas-de-Final
Grêmio1X0Fluminense02/05
Fluminense0X0Grêmio09/05
Quartas-de-Final
Grêmio2X1São Paulo16/05
São Paulo3X4Grêmio23/05
Semi-Final
Grêmio3X1Coritiba30/05
Coritiba0X1Grêmio06/06
Final
Grêmio2X2Corinthians10/06
Corinthians1X3Grêmio17/06






DADOS DA FINAL
Local:São Paulo/São Paulo
Estádio:Morumbi
Data:17 de junho de 2001
Hora:16h00min
Árbitro:Antônio Pereira da Silva (GO)
Assistentes:
Gols Grêmio:Marinho aos 45 minutos do 1º tempo
Zinho aos 2 minutos do 2º tempo
Marcelinho P. aos 42 minutos do 2º tempo
Gols_Corinthians:Ewerton aos 30 minutos do 2º tempo




GRÊMIOCORINTHIANS
DANRLEIMAURÍCIO
MARINHOROGÉRIO
MAURO_GALVÃOSCHEIDT
POLGAJOÃO CARLOS
ANDERSON_LIMAKLÉBER
TINGAOTACÍLIO
ROGERMARCOS_SENNA
ZINHOMARCELINHO_CARIOCA
RUBENS_CARDOSORICARDINHO
LUIZ_MÁRIOEWERTON
MARCELINHO_PARAÍBAMÜLLER
TÉCNICO:
TITE
TÉCNICO:
WANDERLEY LUXEMBURGO

21/02/2010

GAUCHÃO'10: Goleada, classificação e rival fora


O Imortal realmente engrenou, ao que parece o time tricolor esta melhorando a cada partida. Depois de uma fase de grupos sem grandes atuações, estamos revivendo o Grêmio copeiro que cresce em competições de mata-mata.

O jogo contra o Internacional de Santa Maria foi impecável, uma atuação de muita qualidade que deixa o torcedor muito confiante para a final da competição. Sobre a finaleira temos uma grata novidade, a equipe do badalado Internacional está fora, foi eliminada pelo Novo Hamburgo e vai ter que esperar a Taça Fabio Koff se quer levantar o caneco do Gauchão.


Primeiro tempo

O Grêmio começou muito bem a partida, ofensivo e organizado, foi dos donos da casa a iniciativa de jogo, enquanto os colorados de Santa Maria se encolheram na defesa, dando dificuldades ao ataque que demorou para conseguir boas chances.

Foto: Mauro Vieira
Aos 14 minutos um lance raro nos 45 minutos iniciais, Jonas e Borges conseguiram furar o bloqueio, o primeiro mandou para o segundo que cabeceou no travessão, no rebote Leandro finalizou errado e a bola foi para a linha de fundo.

Com insistência o Imortal conseguiu balançar as redes adversárias, aos 34 minutos o atacante Leandro fez belo cruzamento pela esquerda e Rafael Marques abriu o Placar. Com o Inter-SM ainda desnorteado pelo gol os tricolores marcaram o segundo, Douglas tocou para Jonas em uma jogada rápida de ataque, o atacante mandou para Borges fazer mais um.

Foto: Mauro Vieira
Buscando ampliar o Grêmio continuou atacando, enquanto os visitantes seguiram somente defendendo. Aos 42 minutos mais um para a conta, Fábio Rochemback passou para Jonas pela direita, o camisa 7 não deixou barato e mandou a bomba, a bola caprichosamente bateu no adversário e sobrou para o volante estufar as redes e fechar o primeiro tempo.


Segundo tempo

Frenético, o Tricolor voltou novamente atacando na segunda parte da partida, mas se deparou com um adversário diferente, os colorados resolveram deixar a defesa e buscar uma reação. Aos 10 minutos Dudu que dava prosseguimento a um contra-ataque, foi derrubado e o árbitro marcou falta, na cobrança Deives tocou direto para o gol de Victor que espalmou, no rebote Émerson Bala completou diminuindo.

Foto: Mauro Vieira
Nem deu tempo do Inter de Santa Maria comemorar, aos 19 minutos o time visitante teve uma baixa, Deives Thiago foi expulso deixando o time com um a menos. Com o adversário batido o Grêmio ampliou aos 36 minutos, Hugo fez bela jogada individual e faz o quarto, fim de jogo.

Depois que terminou a partida no Olímpico começou no Beira-Rio, quando finalizou foi da melhor forma, com o Internacional derrotado e humilhado, a derrota para o Novo Hamburgo eliminou o adversário da final e, consequentemente, da chance de ficar tranquilo no segundo turno.



FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 4 x 1 INTER-SM
Gols:
Rafael Marques, aos 32, Borges, aos 33, e Fábio Rochemback, aos 38 minutos do primeiro tempo. Émerson Bala, aos dez, Hugo, aos 36 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Deives Thiago (Inter-SM).
Cartão vermelho: Deives Thiago (Inter-SM).
Estádio: Olímpico, Porto Alegre/RS. Data: 20/02/2010.
Árbitro: Leandro Vuaden. Auxiliares: Carlos Selbach e José Otávio Bittencourt.
GRÊMIO: Victor, Mário Fernandes (Maylson), Rafael Marques, Maurício e Fábio Santos; Ferdinando (Willian Magrão), Fábio Rochemback, Douglas e Leandro (Hugo); Jonas e Borges.
Técnico: Silas.
INTER-SM: Douglas; Sananduva, Djair e William Feijó; Carlão (Maurício Mota), Alexandre, Elias, Deives Thiago, Émerson Bala (Maurício Medeiros) e Anderson Cruz (Júlio César); Dudu.
Técnico: Bagé.



Resultado/Próximo jogo

Com a vitória estamos na final, a derrota do Inter de Porto Alegre também serviu para garantir ao Tricolor a decisão no estádio Olímpico Monumental, já que temos uma campanha geral melhor que o time do Novo Hamburgo.

O jogo decisivo contra a equipe do Vale será dia 28 de fevereiro, às 17h. O jogo em casa terá transmissão da RBS para todo o estado do Rio Grande do Sul, coisa boa, os colorados vão poder secar olhando na televisão.



Vídeo:



19/02/2010

Grêmio Campeão da Sanwa Bank Cup de 1995

 

O título da Copa do Brasil de 1994 conquistado pelo Grêmio rendeu muito mais do que uma taça, além de classificado para a Copa Libertadores da América que viria a conquistar no ano seguinte, o clube gaúcho foi convidado a participar de um torneio contra o Campeão da J-League (Maior competição de futebol do Japão).


Criada em 1994 pelo banco japonês Sanwa (atualmente Bank of Tokyo-Mitsubishi), a Sanwa Bank Cup foi disputada até o ano de 1997. Na primeira edição o torneio contou com a presença do Gimnasia y Esgrima La Plata, campeão da Copa Centenario de la AFA (competição semelhante à Copa do Brasil), seguindo nos anos seguintes com convidados do Brasil, Suécia e Estados Unidos.

Em 1995 a competição intercontinental, de caráter oficial, foi promovida pela Japan Foot-Ball Association (J-League) e pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), tendo no mesmo ano sua nomenclatura como Taça da Amizade, em comemoração ao centenário do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre Brasil e Japão.

Seria a segunda das várias oportunidades que os japoneses teria de ver o magnífico plantel gremista, isso porque o título da Libertadores do mesmo ano daria ao clube a segunda participação no Mundial Interclubes e, em 1996, a Recopa Sul-Americana seria igualmente disputada na terra do sol nascente.

O adversário gremista era o Verdy Kawasaky (treinado por Nelsinho Batista), campeão de todas as edições do Campeonato Japonês até então, tricampeão da Copa da J-League e campeão da primeira Copa Sanwa no ano anterior. Apesar da escola de futebol do oriente não possuir muita força, o jogo seria difícil, principalmente pelo fato de ser em território inimigo, no Estádio Nacional de Tóquio.

Então no dia 4 de março de 1995, o Japão parava para assistir a grande partida transmitida pela televisão para todo o território. A nevasca que havia ocorrido horas antes não impediu que os torcedores viessem ao estádio, mais de 27 mil pessoas assistiram a dupla explosiva Paulo Nunes e Jardel darem um show, levando o clube gaúcho a mais uma grande conquista.

 
Pela primeira vez na história do futebol japonês realizou-se um jogo oficial entre um campeão brasileiro e um campeão japonês.



DADOS DO JOGO
Local:Tókio/JAP
Data:04/03/1995
OBS.:Campeão da Libertadores VS Campeão Japonês
Gols:Paulo Nunes e Jardel (Grêmio), Alcindo (Verdy) 
 
 
 GRÊMIOVERDY KAWASAKI
DANRLEIFUJIKAWA
ARCEISHIKAWA
LUCIANOPEREIRA
ADILSONNAKAMURA
ROGERTSUNAMI
DINHOHASHYRAYA
GOIANOBISMARCK
VAGNER_MANCINIKITAZAWA
CARLOS_MIGUELFUGIYOSHI
PAULO_NUNESNUNOBE
JARDELALCINDO
TÉCNICO: LUIZ_FELIPE_SCOLARITÉCNICO: NELSINHO_BATISTA



SUBSTITUIÇÕES - GRÊMIO
Entrou César, saiu Caio.

SUBSTITUIÇÕES - VERDY KAWASAKI
Entrou Hironaga, saiu Kitazawa
Entrou Tshiwka, saiu Fujiyoshi.

Equipe campeã da copa






Taça Sanwa Bank Cup





17/02/2010

GAUCHÃO'10: Jogando melhor, Grêmio se classifica para a semifinal


O Imortal se classificou sem muitas dificuldades para a semifinal da Taça Fernando Carvalho, o resultado coloca a equipe na disputa contra o Inter de Santa Maria, na outra chave o Novo Hamburgo pegará o Internacional de Porto Alegre. O jogo marcou a boa atuação da equipe, coisa que só se viu diante do Universidade até então.

Como não joga pela Copa do Brasil, o Tricolor se dedica exclusivamente ao estadual até a final, tendo ainda três jogos após a decisão do primeiro turno antes de voltar a duelar pela competição nacional. Houve uma inegável evolução nos últimos confrontos, mas a verdadeira prova somente será apresentada em uma eventual decisão contra o Inter.


Primeiro tempo

Com a iniciativa, o Grêmio foi para cima com a dupla Leandro e Douglas. Aos 5 minutos Borges recebeu após boa troca de passes, e tentou o giro tradicional, como não foi possível, mandou a bola para Douglas que chutou para fora, mas com perigo.

Foto: Mauro Vieira

Aos 10 minutos outra chance, desta vez convertida. Jonas dominou a bola dentro da área, perdeu para o adversário e, em uma recuperação rápida, roubou a redonda e mandou no canto direito do goleiro do Veranópolis. Grêmio 1x0 VEC.

O gol acordou os visitantes que foram em busca do empate. Aos 13 minutos o pentacolor quase fez, Maurício perdeu a disputa com Kito que só parou na defesa de Victor. Dez minutos depois, Marcos Paraná fez bom passe para Eduardinho que finalizou, mais uma defesa do arqueiro gremista. E não foi só, o VEC teve outras chances que só não foram convertidas dada a qualidade da nossa muralha.


Foto: Mauro Vieira
Sentindo a pressão, os donos da casa voltaram ao ataque aos 35 minutos, Douglas lançou para Fábio Santos que mandou na cabeça de Jonas, o atacante tentou o cabeceio, mas Vanderlei defendeu. Um minuto depois Borges ampliou a vantagem após receber de Rochemback. Ainda dava tempo para ampliar aos 40 minutos, Jonas mandou uma cabeçada contra o gol rival, mas o goleiro fez a defesa.


Segundo tempo

O Grêmio voltou atacando na segunda fase, logo no primeiro minuto, Rochemback lançou para Jonas que desperdiçou o ataque mandando para fora. Minutos depois Fábio Santos entregou outra para o atacante que deixou passar mais uma chance. Borges também tentou aos 7 minutos, mas o chute cobrado de fora da área parou no goleiro Vanderlei.

Foto: Mauro Vieira
Aos 10 minutos Douglas quase marcou, o meia recebeu bola açucarada dentro da área, tirou o marcador, mas mandou por cima do gol. A resposta do Veranópolis veio com Marcos Paraná, que chegou na área e mandou a bomba, a bola desviou e entrou.

Com o jogo tenso somente um gol poderia aliviar a situação, e ele veio aos 35 minutos com Mário Fernandes, o garoto atacou pelo lado esquerdo, tirou do marcador e mandou para as redes pentacolores. Pouco depois, Borges mandou para Hugo (que recém tinha entrado), o meia mandou a bola direto para o fundo do gol.
Foto: Mauro Vieira
A vantagem naquela altura da partida deixou os tricolores mais calmos, a ordem era a retranca. Como não conseguiu vencer, o Veranópolis não quis fazer feio e marcou mais um no finzinho de jogo. Aos 44 minutos, Romano chutou de fora da área, a bola passou por Victor e entrou. Não dava mais tempo de nada.



FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 4 x 2 VERANÓPOLIS
Local:
Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)
Data: 17 de fevereiro de 2010, quarta-feira
Renda: R$ 92.723,00
Público: 7.497 pagantes
Árbitro: Leonardo Gaciba
Assistentes: José Franco Filho e Marcelo Oliveira
Cartões amarelos: Maurício, Fábio Santos, Rafael Marques e Mário Fernandes (G); Ademir, Marquinhos, André Luís e Romano (V);
GOLS: Jonas, aos 9, e Borges, aos 36 minutos do primeiro tempo, e Mário Fernandes, aos 37, e Hugo aos 43 minutos do segundo tempo.; Marcos Paraná, aos 12, e Romano, aos 46 minutos.
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Rafael Marques, Maurício e Fábio Santos; Ferdinando, Fábio Rochemback (William Magrão), Leandro (Maylson) e Douglas; Jonas (Hugo) e Borges
Técnico: Silas
VERANÓPOLIS: Vanderlei; Dudu (Fábio Silva), Ademir, Marcelo Ramos e Romano; Marquinhos, Eduardinho, Fernando Miguel (Fernando) e Marcos Paraná; João Paulo (André Luís) e Kito
Técnico: Gilmar Dal Pozzo

 

 
Resultado/Próximo jogo

Com a vitória ficamos com a vaga na próxima fase da Taça Fernando Carvalho, estamos com a segunda melhor campanha da competição, sendo o Inter o 1º na classificação geral. Isso significa que se os colorados passarem, a decisão será no Beira-Rio, do contrário será no Monumental até o fim.

Nossa próxima partida é a semifinal do primeiro turno, o jogo será contra o Inter de Santa Maria, dia 20 de fevereiro, sábado, no estádio Olímpico.




Vídeo:




15/02/2010

Grêmio Campeão da Supercopa do Brasil de 1990



Em 1990 o Grêmio conquistava a primeira Supercopa do Brasil, assim como a Copa do Brasil criada no ano anterior, o clube gaúcho vencia a nova competição de forma invicta. Além do título, o Imortal assumia o honrável status de ser o único clube do país a conquistar TODAS as competições nacionais de ponta existentes até então.


A competição

Com a criação da Copa do Brasil em 1989, a Confederação Brasileira de Futebol decidiu elaborar outro torneio, aos moldes das supercopas européias existentes na Itália, Inglaterra e Espanha. Assim surgiu a Supercopa do Brasil, que confrontava o Campeão Brasileiro e o Campeão da Copa do Brasil.

A primeira edição, em 1990, foi disputada em dois jogos de ida e volta. Já no ano seguinte o título foi decidido em jogo único no estádio Morumbi entre Flamengo e Corinthians, ganho pelos paulistas com o placar de 1x0. Pela dificuldade em organizar datas para o confronto, a CBF não deu prosseguimento na competição depois de 1991.


A conquista

Campeão da primeira edição da Copa do Brasil de 1989, o Grêmio disputava em 90 com Vasco da Gama, vencedor do Campeonato Brasileiro do mesmo ano, o grande título dos campeões nacionais da temporada passada. Devido à falta de datas possíveis para o confronto (já que o Grêmio disputava Copa do Brasil e Libertadores e o Vasco Libertadores), os jogos de ida e volta foram decididos pelos resultados de partidas válidas pela Copa Libertadores de 1990.

No primeiro confronto no estádio Olímpico, o placar de 2x0, gols de Nilson e Darci, para os gremistas garantiu o título, já que no jogo de volta quatro dias depois os gaúchos e cariocas viriam a empatar sem gols no estádio São Januário. O primeiro campeão da Copa do Brasil sagrava-se igualmente o primeiro Supercampeão do país. Dá-lhe Grêmio!



PRIMEIRO JOGO
Local:Estádio Olímpico Monumental
Data:14/03/1990
Placar:Grêmio 2X0 Vasco


SEGUNDO JOGO
Local:Estádio São Januário
Data:18/04/1990
Placar:Vasco 0X0 Grêmio





DADOS DA FINAL
Local:Rio de Janeiro/Brasil
Estádio:São Januário
Data:18 de abril de 1990
Hora:
Árbitro:Ilton José da Costa (SP)
Assistentes:




 GRÊMIOVASCO
MAZARÓPIACÁCIO
ALFINETELUIZ_CARLOS
LUIZ_EDUARDOCÉLIO
VILSON_DO_CARMO
HÉLCIOMAZINHO
JANDIRANDRADE
LINOBOIADEIRO
DARCITITA
CUCABUSMARCK
NILSONBEBETO
PAULO_EGÍDIOSORATO
TÉCNICO:
EVARISTO DE MACEDO
TÉCNICO:
ALCIR PORTELA



13/02/2010

GAUCHÃO'10: Líder absoluto


Novamente o time de Silas deixou a desejar, mesmo sem necessidade nem vontade de vencer, o Grêmio não jogou bem e isso por si só já é criticável. Desde o primeiro jogo do ano só tivemos uma boa atuação, justamente contra o adversário mais fraco, a Universidade.

Já deixei claro minha opinião a respeito de técnicos do estilo de Silas, não tem a ver com o Imortal, pode dar certo, mas nunca será o que os gremistas querem. Nossa característica é de raça, entrega e coração, mas o que vemos é uma supervalorização da técnica e futebol bonito, não gosto disso.


Primeiro tempo

O Tricolor começou melhor, envolvendo o Zequinha e levando mais perigo. Os donos da casa dominaram as finalizações, obrigando o goleiro Rafael a grandes defesas, no meio campo controle, mas a defesa, calcanhar de Aquiles do time, decepcionou mais uma vez.

Foto: Tadeu Vilani
A superioridade não durou muito, isso porque aos 9 minutos a zaga dormiu, permitindo uma intensa troca de passes na frente da área, e Juca aproveitou para colocar o São José na frente. O jogador esperou a saída do goleiro Victor e completou para as redes.

Com o gol a pressão inicial voltou, mas parou no goleiro Rafael. O time se jogou contra os visitantes, principalmente com Douglas e Rochemback, mas o arqueiro do Zequinha estava inspirado, outro grande problema aconteceu aos 27 minutos, quando perdemos Lúcio por lesão e entrou Fábio Santos sob vaias. Apesar das chances, a rede não balançou mais.


Segundo tempo

Na tradicional pressão inicial, o Grêmio chegou ao gol em seu primeiro bom lance na segunda etapa. Aos 9 minutos o meio campo Mithyuê entrou livre e mandou uma bomba direto para o gol visitante, Rafael até que tentou, mas não conseguiu evitar. 

Foto: Tadeu Vilani
Pouco depois, o Imortal chegou ao gol novamente, Borges recebeu boa bola e completou contra o gol do São José, o goleiro visitante espalmou para o lado, justamente o lado em que estava o lateral Fábio Santos, mesmo depois de entrar vaiado, o jogador fez a alegria da galera, completando para o fundo das redes aos 16 minutos.

Depois do gol o Grêmio apenas administrou o resultado até o final do jogo, o Zequinha que também apenas cumpria tabela não quis se arriscar ao ataque e para ambos o jogo era um sofrimento devido ao grande calor de mais de 35ºC simplesmente ignorado pela Federação Gaúcha, mais uma prova de amadorismo da entidade do futebol estadual.



FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 2 X 1 SÃO JOSÉ
Data:
13/02/2010 (sábado)
Local: estádio Olímpico, em Porto Alegre
Árbitro: Carlos Eugênio Simon (FIFA-RS)
Assistentes: Edemar Palmeira e Jorge Luiz Cardoso da Silva (ambos RS)
Renda: R$ 55.735,00
Público: 3.807 pessoas
Cartões amarelos: Mário Fernandes (Grêmio); Jonas (São José)
Gols: Juca aos nove minutos do primeiro tempo; Mithyuê aos nove; Fábio Santos, aos 15 minutos do segundo tempo;
GRÊMIO: Victor; Mário Fernandes, Rafael Marques, Maurício e Lúcio (Fábio Santos); Fernando (William Magrão), Fábio Rochemback, Douglas e Mithyuê; Borges e Jonas (William).
Técnico: Silas
SÃO JOSÉ: Rafael; Alexandre, Cauê, Gustavo e Juca; Jonas, Pedro Carmona (Douglas) , Dadá e Jefferson; Rangel (Xavier) e Beá
Técnico: Argel Fucks



Resultado/Próximo jogo

Com a vitória permanecemos na liderança da Chave 1, agora com 17 pontos. Como já estávamos classificados para a fase seguinte, o jogo apenas valeu para somar pontos e melhorar a classificação geral, o que determina qual o estádio que os jogos acontecerão.

Nossa próxima partida é contra o Varanópolis, o jogo será dia 17 de janeiro, no estádio Olímpico Monumental. O jogo será válido pelas quartas-de-final da Taça Fernando Carvalho, uma derrota e estaremos fora.




Vídeo:


12/02/2010

Grêmio Campeão Interamericano / Copa Los Angeles de 1983



No dia 13 de dezembro de 1983, no Coliseu de Los Angeles, dois dias depois do Mundial Interclubes em Tóquio, foi disputado a Copa Interamericana/Los Angeles de 1983.

A Copa dos Campeões da Concacaf atrasou seu cronograma por causa da instabilidade política e econômica em vários países da América Central. Naqueles anos (1980 a 1990), algumas equipes desistiram de participar deste torneio por conta da falta de segurança em especial em El Salvador, Guatemala e Honduras onde os focos guerrilheiros eram mais constantes. Assim não é de se estranhar que a Copa da Concacaf que em princípio deveria estar finalizada em novembro só fosse concluída em janeiro e fevereiro de 1984, com a vitória do Atlante do México sobre o Robim Hood do Suriname. A Concacaf e a Federação de Futebol dos Estados Unidos tinham a intenção de realizarem a final Interamericana como uma forma de promover o futebol na América, num primeiro momento para as Olimpíadas de Los Angeles. Todavia, o interesse principal era a indicação americana para sede do mundial de 1994. Os empresários americanos já tinham demonstrado interesse em trazer o Mundial Interclubes para Los Angeles em 1980, mas perderam a concorrência para os japoneses.

Assim a final interamericana ia ao encontro das vontades da Concacaf, que pretendia aproveitar a presença do Grêmio na final do Mundial de Tóquio, para disputar o título das Américas, visando também uma reaproximação com a Conmebol com a qual as relações estavam conturbadas desde a desistência da Colômbia de sediar a Copa do Mundo de 1986, em que o México havia sido o substituto.


Conforme cita o historiador Claus Farina:

"A Copa Pan-Americana Los Angeles de 1983 (assim como a Taça das Nações da América conquistada pelo América do México) foi uma iniciativa criada e organizada pela Califórnia Soccer Association sob supervisão da United States Soccer Federation, dentro da conformidade dos estatutos e regulamentos da FIFA. A intenção inicial era que ela fosse disputada entre os campeões da Conmebol e Concacaf definindo o campeão do continente americano, colocando-se em disputa concomitante a Taça Interamericana. O projeto era similar ao do Mundial no Japão, tanto que os americanos já haviam tentado anteriormente levar o mundial para Los Angeles, mas perderam a concorrência para os japoneses."
"...a instabilidade política e econômica da América Central acabou interferindo no calendário da Copa de clubes campeões da Concacaf de 1983 que deveria finalizar em novembro ficando para fevereiro do ano seguinte. Assim, a Taça Interamericana 1983 acabaria sendo cancelada. A Copa Pan-Americana Los Angeles foi mantida porque já fazia parte do calendário esportivo da CSA e USSF como uma parte da promoção do futebol para os jogos Olímpicos de Los Angeles autorizada pela FIFA. O nome do troféu é uma homenagem a sede dos jogos de 1984. Seu cancelamento poderia representar prejuízo econômico e político aos interesses da USSF e CSA que pretendiam trazer para 1994 a Copa do Mundo nos EUA. Sob o prisma jurídico não há dúvidas quanto a oficialidade da Copa Pan-Americana Los Angeles pois ela foi organizada pela CSA filiada a FIFA, CONCACAF e USSF. Para organizar este tipo de competição é necessário autorização da FIFA caso contrario haveriam sanções aos organizadores, associações nacionais envolvidas, clubes, jogadores e árbitros. Nada disto aconteceu o que prova que a competição aconteceu em conformidade aos estatutos da FIFA. Quanto ao título de Campeão das Américas este é oficioso, quando provêm de fontes oficiais mas não certificado por entidade competente neste caso a Conmebol e Concacaf. É importante não confundir oficioso com "não - oficial" ou "extra-oficial" quando não existe nenhuma fonte oficial presente. Embora a Conmebol e Concacaf não tenham participado na organização da Copa Los Angeles também não se opuseram a sua realização. A Copa Los Angeles foi a única competição oficial de nível pan-americano organizada por entidades de administração do desporto filiadas a FIFA em 1983 o que a torna relevante."

Como se sabe, naquele tempo, para se ir ao Japão se fazia uma escala em Los Angeles tanto na ida como na volta. Mas existia o problema de se escolher um representante da Concacaf. A escolha do América do México, foi feita com base no desempenho internacional da equipe em uma vitoriosa excursão mundial realizada entre julho e agosto de 1983, na qual o time venceu vários torneios internacionais na Coréia do Sul, Polônia, El Salvador, Estados Unidos e o Troféu Vindima na Espanha. De todas estas conquistas a mais importante foi a TAÇA DAS NAÇÕES DA AMÉRICA, disputada no Coliseu de Los Angeles em julho, pois se trata de uma competição oficial organizada pela Concacaf em parceria da USSF e da CSA. Com base nestas conquistas em especial a da Taça das Nações EUA, é que o América foi indicado para representar a Concacaf na final Interamericana, que colocou em disputa o troféu COPA LOS ANGELES / TAÇA PAN-AMERICANA, uma homenagem a cidade sedes dos jogos Olímpicos de 1984.

O Grêmio venceu o Campeonato Interamericano de 1983, depois de derrotar o América do México por 6x5 nos pênaltis, após um empate no tempo normal em 2x2.

REPRESENTANTE DA CONMEBOL – Grêmio
REPRESENTANTE DA CONCACAF – América

OBSERVAÇÃO:
Decisão nas penalidades máximas:
GRÊMIO 4 x 3 AMÉRICA




DADOS DO JOGO
Local:Los Angeles/EUA
Data:13/12/1983
OBS.:Competição Oficial de nível Pan-Americano organizada pela California Soccer Association
Gols:Bonamigo e Renato (Grêmio), Echaniz (América) 
 
 
 
 

 GRÊMIO

AMÉRICA
MAZAROPIZELADA
PAULO_ROBERTOTREJO
BAIDEKTENA
LEANDROROCA
PAULO_CÉZARBRAVO
CHINABACAS
OSVALDODE LOS LOBOS
PAULO_LIMAORTEGA
RENATOAGUIRRE
CÉZARECHANIZ
TONHOZEZINHO
TÉCNICO: VALDIR_ESPINOSATÉCNICO: CARLOS_REONOSO



SUBSTITUIÇÕES - GRÊMIO
Entrou Casemiro, saiu Paulo César.
Entrou Bonamigo, saiu Paulo César Lima.
Entrou Tarciso, saiu César

SUBSTITUIÇÕES - AMÉRICA DO MÉXICO
Entrou Tapia, saiu Roca




Equipe gremista de 1983







Taça de 1983

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